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Infectologista esclarece dúvidas e orienta para precauções sobre o Coronavírus
03/02/2020

A Jovem Pan News a partir do Jornal da Manhã, entrevistou na quarta-feira (29) o Dr. Hamilton Bonilha, Infectologista e diretor do Departamento Regional de Saúde de Piracicaba – SP, sobre o Coronavírus, um vírus que apareceu em 1960, apresentando sintomas leves de gripe e mal-estar em crianças e idosos e que em 2019 retornou modificado, atingindo e levando ao óbito milhares de Chineses.

Bonilha conta que em 2002 uma modificação deste vírus levou uma epidemia com mais de 8 mil pessoas atingidas também na China, a partir de uma Síndrome Respiratória aguda grave, com mais de 800 mortos naquela oportunidade. Em 2012 uma nova modificação atingiu o Oriente Médio e se propagou pela Europa, e em dezembro de 2019 começaram a aparecer casos em Wuhan, diagnosticando-se em janeiro de 2020, como uma espécie nova de Coronavírus, que começou no mercado da cidade, visto que o habito alimentar dos Chineses, principalmente no que diz respeito ao morcego frutífero em algumas ocasiões, resultaram nesta expansão do vírus.

“As pessoas que adquiriram este vírus no mercado, passaram para outras pessoas, os sintomas são tosse, espirro, podendo ter febre, e a transmissão ocorre quando a pessoa coloca a mão no nariz, na boca, passando para outras pessoas no ato de se cumprimentarem. Assim ocorre a propagação. Basicamente como ocorreu com o H1N1, quando o porco adquiriu o vírus das aves e o ser humano consequentemente do porco, por isso a chamada Gripe Suína, com inúmeros óbitos aqui no Brasil em 2009”, explica o Dr. Bonilha.

O infectologista diz ainda que “a transmissão de pessoa para pessoa nos preocupa muito, porque pode levar a uma propagação ainda maior da que já está acontecendo. No Brasil já temos casos suspeitos. Esta é uma doença que infelizmente não tem tratamento especifico, estão estudando para isso, há um antiviral que está sendo desenvolvido entre China e Rússia para se combater o vírus. Com os avanços tecnológicos será possível combater, mas nós devemos fazer a nossa parte no contato com qualquer pessoa proveniente da China”.

Ainda conforme o Dr. Bonilha, até pouco tempo atrás se falava de um isolamento das pessoas proveniente da cidade Chinesa de Wuhan, hoje se fala em toda China. “O período de incubação deste vírus vai de 2 a 14 dias, ou seja, você pode adquirir o vírus hoje e só desenvolver a doença daqui a 14 dias, a transmissão ainda é incerta, será que o indivíduo que ainda não desenvolveu a doença já consegue transmitir? Isso ainda não se sabe com exatidão, mas se sabe muito bem das epidemias anteriores, dos outros Coronavírus, mas deste ainda não. O ideal é que alguém proveniente da China fique 14 dias de resguardo até ter certeza de que não tem sintoma algum, para não propagar a doença”, afirma.

Bonilha lembra que os chineses têm o hábito de usar máscaras e isso é fundamental para se evitar a transmissão. “O que nós temos que fazer é ter como rotina é a higienização correta das mãos, com água, sabão e álcool gel. A experiência que tivemos com o H1N1 serve para esta doença. Se mantermos a etiqueta na hora de espirrar ou tossir, usar lenços e descartar em local correto, e após utilizar o transporte público também higienizar as mãos, assim como a cada 2 horas não é exagero”.
Números de óbitos e transmissões

Até o momento são mais de 4.500 infectados e 150 mortes, e o Dr. Bonilha lembra que as pessoas mais propicias ao contágio são aquelas que já possuem doenças prévias como no pulmão, coração, além de idosos e crianças.

“O Brasil estava em alerta, agora já possuem casos em suspeita, saindo do sinal de alerta para o perigo eminente, e se algum dos casos no Brasil for confirmado, o Brasil sai de perigo eminente para emergência em saúde, visto que esta é uma doença de fácil propagação e sem tratamento especifico, onde só se trata o sintoma, além da busca pela preservação da vida do paciente até o ciclo do vírus desaparecer”, afirma o infectologista, torcendo para que se descubra um tratamento específico ecifico para o vírus.

Finalizando o infectologista, Dr. Hamilton Bonilha, reafirma que as mãos são o principal transporte dos vírus, por isso a importância da higienização. “Lave as mãos, enxugue com o papel toalha, e com o próprio papel feche a torneira, ou utilize álcool gel após fazer este procedimento. Nossa cultura deve começar pelas crianças e ensinar a higienização correta deve ser ensinado inclusive nas escolas. Se todos fizerem a sua parte os riscos serão cada vez menores”.

* Texto: Jornalista Daiane Roldão, a partir de áudio do Jornal da Manhã, Jovem Pan News SP

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